Virando a Página: Vendas de Medicamentos Online Podem Enfrentar Proibição na Índia

Virando a Página: Vendas de Medicamentos Online Podem Enfrentar Proibição na Índia

A Associação dos Químicos e Distribuidores do Sul (SCDA, na sigla em inglês) revelou recentemente que as vendas de medicamentos online podem ser completamente proibidas na Índia. Essa anúncio segue uma diretiva judicial que ordenou ao governo indiano apresentar uma política preliminar dentro de oito semanas, a partir de 16 de novembro de 2023.

Durante a mais recente audiência de uma petição apresentada em 2018, o Tribunal Superior de Delhi expressou sua frustração em relação à demora na política. O tribunal observou que o governo já havia tido cinco anos para estabelecer regulamentações para a venda online de medicamentos. Em nome da justiça, o tribunal concedeu à União da Índia (UOI) mais oito semanas para elaborar a política. No entanto, alertou que o não cumprimento do prazo resultaria na convocação pessoal do Secretário Conjunto responsável por essa questão na próxima data de audiência, marcada para 4 de março de 2024.

Em resposta à notícia, a SCDA expressou ceticismo em relação à prontidão da política dentro do prazo estabelecido. A associação explicou que era necessária uma enorme infraestrutura para formular regras para a venda online de medicamentos, tornando altamente improvável a constituição da política dentro de oito semanas. Além disso, fazendo referência às notificações de exibição emitidas pelo Controlador Geral de Medicamentos da Índia em fevereiro de 2023, a SCDA especulou que a venda online de medicamentos em breve seria completamente proibida pelo governo.

A petição de 2018, apresentada por Zaheer Ahmed, um farmacêutico sediado em Delhi, acusou as e-farmácias de se envolverem em vendas de medicamentos não regulamentadas, violando a Lei de Medicamentos e Cosméticos de 1940. Em resposta, o tribunal inicialmente proibiu as e-farmácias de venderem medicamentos online, resultando em várias notificações de exibição sendo emitidas para empresas como Tata1mg e PharmEasy pelos controladores de medicamentos.

Desde a apresentação da petição de Ahmed em 2018, o governo lançou uma política preliminar destinada a regular as operações de farmácias online. Essa política, divulgada em agosto de 2018, propôs um processo de licenciamento para as e-farmácias, o estabelecimento de portais informativos para vendas adequadas de medicamentos, garantias para dados do paciente, localização de dados, regulamentações publicitárias e monitoramento e proibições para empresas de e-farmácias. No entanto, pouco progresso foi feito na finalização da política, apesar do pedido do governo de seis semanas para fazê-lo em agosto de 2023.

O setor de e-saúde e e-farmácia tem sido objeto de escrutínio de um Comitê Permanente do Parlamento, que pediu regulamentações rigorosas devido aos danos potenciais que podem causar à saúde dos usuários finais em casos de uso indevido.

Perguntas Frequentes

1. As vendas de medicamentos online serão proibidas na Índia?

A Associação dos Químicos e Distribuidores do Sul (SCDA) revelou que uma proibição completa da venda de medicamentos online na Índia parece provável em um futuro próximo.

2. Por que o governo indiano não formulou regulamentações para vendas de medicamentos online?

O Tribunal Superior de Delhi destacou recentemente o atraso do governo na elaboração de políticas para regular as vendas de medicamentos online. Apesar de ter mais de cinco anos para estabelecer regulamentações, o governo não o fez.

3. O que acontecerá se o governo perder o prazo para a elaboração da política preliminar?

Se o governo não formular uma política para as vendas de medicamentos online dentro do período estipulado, o Secretário Conjunto responsável pelo assunto será obrigado a comparecer pessoalmente no tribunal na próxima data de audiência.

4. O que motivou a petição contra as e-farmácias em 2018?

Um farmacêutico chamado Zaheer Ahmed, sediado em Delhi, apresentou uma petição em 2018 acusando as e-farmácias de se envolverem em vendas de medicamentos não regulamentadas, o que violava a Lei de Medicamentos e Cosméticos de 1940.

5. Quais medidas foram tomadas para regular as operações de farmácias online?

Em 2018, o governo divulgou uma política preliminar que propunha regulamentações, incluindo um processo de licenciamento para as e-farmácias, o estabelecimento de portais informativos para vendas adequadas de medicamentos, garantias para dados do paciente, localização de dados, regulamentações publicitárias e monitoramento e proibições para empresas de e-farmácias.

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