Um relatório recentemente publicado pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) revela que todos os estados dos EUA têm taxas de obesidade acima de 20%, sendo que muitos estados até mesmo ultrapassam esse valor. Os Mapas de Prevalência de Obesidade em Adultos de 2022 do CDC mostram as taxas de obesidade para os 50 estados, o Distrito de Columbia e três territórios dos EUA.
Os estados com maior prevalência de obesidade entre seus residentes são Louisiana, Oklahoma e Virgínia Ocidental, todos com taxas de 40% ou mais. Dezenove estados têm taxas de obesidade entre 35% e 40%, e vinte e dois estados têm taxas variando de 30% a 35%. Regionalmente, o Centro-Oeste tem as maiores taxas de obesidade, com 35,8%, seguido pelos estados do Sul (35,6%), Nordeste (30,5%) e Oeste (29,5%).
Os dados para o relatório foram coletados a partir do Behavioral Risk Factor Surveillance System, uma pesquisa contínua de entrevistas por telefone conduzida pelo CDC e pelos departamentos de saúde individuais de cada estado. O relatório destaca a necessidade urgente de suporte adicional para prevenção e tratamento da obesidade.
A obesidade é uma doença causada por diversos fatores, incluindo padrões alimentares, níveis de atividade física, rotinas de sono, genética e certos medicamentos. As principais estratégias para enfrentar a obesidade incluem abordar os determinantes sociais de saúde subjacentes, como acesso a cuidados de saúde, alimentos saudáveis e acessíveis e lugares seguros para atividade física.
O relatório também fornece insights sobre as taxas de obesidade por raça, etnia, nível de educação e idade. Adultos não-hispânicos negros e adultos indígenas americanos ou nativos do Alasca têm as maiores taxas de obesidade, com taxas de 35% ou mais em muitos estados ou territórios. Pessoas com maior nível de educação têm menos probabilidade de ter obesidade, sendo que as maiores taxas são encontradas entre adultos sem diploma de ensino médio.
A obesidade está associada a um maior risco de doenças relacionadas à idade e morte prematura. Ela atua como uma “doença gateway” para condições como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, câncer e Alzheimer. A obesidade também tem um impacto econômico significativo, com custos médicos relacionados à obesidade totalizando quase US$ 173 bilhões em 2019.
Se o problema da obesidade não for abordado de forma eficaz, a população estará cada vez mais em risco de ter uma expectativa de vida reduzida e uma vida com menor saúde. Ação urgente é necessária para enfrentar essa crise de saúde pública.
Fonte: CDC (Centers for Disease Control and Prevention)