Perda de emprego relacionada a um maior risco de aborto espontâneo e natimorto, revela estudo

Perda de emprego relacionada a um maior risco de aborto espontâneo e natimorto, revela estudo

Um recente estudo publicado em Human Reproduction revelou uma preocupante associação entre a perda de emprego e um risco elevado de aborto espontâneo e natimorto. Liderada pela Dra. Selin Köksal da Universidade de Essex, a pesquisa constatou que passar por uma perda de emprego, seja pela mulher grávida ou pelo seu parceiro, estava correlacionado com um risco dobrado de perda na gravidez.

É importante ressaltar que, embora essas descobertas sugiram uma conexão entre a perda de emprego e a perda na gravidez, o estudo não estabelece definitivamente uma relação causal. A Dra. Köksal enfatiza a necessidade de pesquisas adicionais para explorar os fatores socioeconômicos e possíveis ligações causais.

Compreender como a perda de emprego afeta os resultados da gravidez envolve investigar o impacto das dificuldades financeiras, eventos inesperados e mudanças no status social. A Dra. Köksal planeja abordar essas questões em futuras pesquisas.

O estudo destaca a importância de aumentar a conscientização sobre os direitos no local de trabalho para mulheres grávidas, estender a proteção ao emprego aos parceiros das gestantes e fornecer apoio psicológico durante a gravidez. Essas medidas podem mitigar o risco de perda na gravidez e promover a saúde da mãe e do feto.

Investigações adicionais são necessárias para determinar se essas descobertas se aplicam a diferentes grupos socioeconômicos e se regimes de bem-estar mais generosos podem aliviar as dificuldades psicossociais associadas à perda de emprego.

Em conclusão, essa pesquisa ressalta a associação entre a perda de emprego e um aumento do risco de aborto espontâneo e natimorto. Embora não estabeleça uma relação causal, ela serve como um importante chamado à ação para formuladores de políticas públicas e profissionais de saúde priorizarem o bem-estar de gestantes e seus parceiros.

A conscientização sobre os direitos no local de trabalho, a proteção estendida ao emprego e o apoio psicológico podem ajudar a aliviar o estresse e mitigar os riscos da gravidez. Estudos futuros devem explorar o impacto em diferentes grupos socioeconômicos e sistemas de bem-estar. No final das contas, essas descobertas lançam luz sobre um fator potencialmente evitável na perda da gravidez, instando a sociedade a priorizar a saúde dos futuros pais e seus filhos por nascer.

Fontes:
– Estudo publicado em Human Reproduction

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