Um incidente trágico ocorreu em um clube campestre em Little Rock, Arkansas, onde um menino de 16 meses morreu após ser exposto a uma ameba rara que come cérebro em um parque aquático. O Departamento de Saúde de Arkansas (ADH) divulgou uma declaração confirmando que a criança contraiu uma infecção por Naegleria fowleri, que causa inchaço do cérebro e, em alguns casos, morte. O menino faleceu em 4 de setembro após vários dias no hospital.
Autoridades de saúde inspecionaram e testaram amostras do parque aquático e da piscina próxima, e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) determinaram que a exposição da criança à ameba teve origem na amostra do parque aquático. A presença de Naegleria Fowleri viável foi encontrada na amostra. No entanto, os resultados de outras amostras ainda não foram confirmados pelo CDC.
Em resposta ao incidente, o Country Club de Little Rock fechou sua piscina e parque aquático. O ADH garantiu ao público que não há risco contínuo relacionado a essa exposição.
Naegleria fowleri é um organismo unicelular que normalmente vive em lagos, rios, lagoas e fontes termais de água doce quente. Também pode ser encontrado em parques aquáticos e piscinas se os níveis de desinfecção forem inadequados e houver contaminação do solo. Os sintomas da infecção incluem fortes dores de cabeça, náuseas, febre, vômitos, convulsões e coma, geralmente aparecendo cerca de cinco dias após a exposição.
De acordo com o ADH, a última infecção conhecida por Naegleria fowleri em Arkansas foi em 2013. Infelizmente, esta não é a primeira vez que uma infecção cerebral causada por essa ameba devido à exposição em um parque aquático resulta na morte de uma criança nos Estados Unidos. Em 2021, uma criança de três anos no Texas morreu de infecção por Naegleria fowleri, que foi rastreada até um parque aquático com medidas inadequadas de desinfecção.
É fundamental que autoridades de saúde pública e operadores de instalações recreativas aquáticas garantam uma desinfecção e manutenção adequadas para evitar que incidentes tão trágicos ocorram.
Fontes:
– Departamento de Saúde de Arkansas (ADH)
– Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC)