O líder do partido trabalhista, Chris Hipkins, expressou sua disposição em investigar publicações feitas nas redes sociais por Deborah Rhodes, candidata da lista trabalhista, que compartilhou informações equivocadas sobre a vacina contra o HPV. Nas postagens de 2019, Rhodes afirmou que a vacina era “veneno”, esterilizava os meninos e continha DNA alterado. Ela também menosprezou a importância de exames de colo do útero na prevenção do câncer cervical, uma doença que a vacina pode ajudar a proteger. Rhodes agora afirma que não mantém mais essas opiniões.
As postagens de Rhodes vieram à tona no mesmo dia em que um candidato do partido National, Ryan Hamilton, expressou apoio a grupos que espalham informações equivocadas sobre a fluoretação. Vários candidatos do partido ACT que expressaram opiniões controversas online também deixaram o partido recentemente.
A vacina contra o HPV é projetada para prevenir a disseminação do papilomavírus humano, que pode levar a vários tipos de câncer, incluindo o câncer cervical. Ela é oferecida gratuitamente a pessoas com idade entre nove e 26 anos na Nova Zelândia, principalmente nos anos 7 e 8 da escola. Rhodes afirmou que o adjuvante de alumínio da vacina era perigoso, apesar das evidências em contrário do Centro Consultivo de Imunização.
As postagens de Rhodes levantaram preocupações sobre a disseminação de informações equivocadas e levantaram questionamentos sobre a presença de teóricos da conspiração no partido trabalhista. Hipkins afirmou estar disposto a investigar a presença de Rhodes nas redes sociais.