Aumento de Casos de COVID-19: O Que Você Precisa Saber

Aumento de Casos de COVID-19: O Que Você Precisa Saber

Os casos de COVID-19 estão aumentando novamente à medida que as pessoas retomam as aulas e o trabalho após as férias de verão. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o retorno às atividades em ambientes fechados cria um ambiente perfeito para a disseminação do vírus. Embora o aumento de casos seja preocupante, especialistas observam que as hospitalizações não têm sofrido um impacto significativo.

De acordo com o último relatório do Sistema de Vigilância de Infecções Respiratórias Agudas (Sivira), a taxa de incidência acumulada de COVID-19 na atenção primária é de 114,5 casos por 100.000 habitantes. Embora isso represente uma diminuição em relação à semana anterior, ainda é muito maior do que os 30 casos relatados no final de junho.

O aumento de infecções é especialmente perceptível entre crianças com menos de quatro anos de idade, o que pode ser atribuído ao início do ano letivo e à presença de variantes como o XBB.1.5. No entanto, as taxas de hospitalização continuam baixas, com apenas 3 casos por 100.000 habitantes.

Além do aumento de casos de COVID-19, houve baixos números de infecções por influenza e vírus sincicial respiratório (VSR). Para proteger ainda mais contra essas doenças respiratórias, a Comissão de Saúde Pública decidiu antecipar a campanha de vacinação contra COVID-19 e influenza para a última semana de setembro. Esta campanha é direcionada a idosos, mulheres grávidas e indivíduos vulneráveis. O Comitê de Vacinas também instou os pais a imunizarem os bebês contra o VSR para prevenir um aumento nos casos.

O epidemiologista e pediatra Quique Bassat afirma que o COVID-19 ocorre em ondas, e é importante que as pessoas continuem com as medidas de prevenção e façam testes, especialmente aquelas em ambientes de risco ou convivendo com indivíduos vulneráveis. Bassat também garante que o esperado aumento de infecções entre crianças e adolescentes não resultará em um impacto clinicamente relevante, pois os grupos etários mais jovens geralmente não sofrem de doenças graves.

Enquanto as medidas de prevenção, como a obrigatoriedade de uso de máscaras, foram relaxadas, a venda de kits de teste rápido continua aumentando, e o uso de máscaras tornou-se mais comum em hospitais e transporte público. A ventilação e a instalação de purificadores de ar e filtros HEPA em salas de aula e escritórios também se tornaram medidas preventivas padrão.

É crucial que o público permaneça vigilante e adote as medidas de prevenção para ajudar a conter a propagação do COVID-19.

Fontes:
– Organização Mundial da Saúde (OMS)
– Sistema de Vigilância de Infecções Respiratórias Agudas (Sivira)
– IQVIA

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